lunes, 16 de junio de 2025

Dice que não te ia chatear mais, e não consigo cumprir o dito, porque no fundo sabes que te AMO, e lamento que tudo tenha ido por agua abaixo, porque no teu coração sentes que es um inquilino como dissês. Más no fundo se fores honesto na nossa relação sabes que não.


Tenho os meus defeitos, assim com qualquer pessoa, mesmo tú, e aprendi a conviver com eles. Sinto que neste instante estas a ser muito intransigente, e reconheço que se pensarmos apenas em nós, é uma reação mais que normal.

Que dizer a alguém que ama, y que se entrego, que perdoou apesar de levar as lembranças.
Sinto imenso a tua falta, quero acreditar que tú também, más não imagino o meu futuro sem tí mesmo na certeza de que não colherei nada, pois não estou atrás das tuas posses, más sim daquilo que sinto a teu lado.

Dizes que a tua decisão teria marcha atras, se formos só os dois, e é que não o somos? Nunca permiti interferência de ninguém, mesmo da última vez que estive na Holanda. Não permiti jamais fazer caso ao que outros dissiam, pois não me importa o que os demais digam. 

A minha filha nem vem a casa, pois esta no seu trabalho e em sua casa, as minhas irmãs o mesmo. A que interferência falas?  Não dei ouvidos a Maria quando chamou para cá. De que interferência falas, se não faço mais que ir de casa ao trabalho.

Se foi pela carrinha, na primeira vez sim te disse que seria arriscado por um tempo incerto de trabalho. Mas lembro-me que numa chamada, me disseste que tinhas averiguado o que era preciso para a levares e poder andar com ela. Julgo que não te disse que não. Não tocaste mais o tema, apenas o procurar uma passajem para a Holanda para Janeiro, Sei que falaste da possibilidade de ela uma vez mais comprar em nome dela um carro como da outra vez e te disse que não. Não me disseste nada, apenas te sentiste contrariado, não me tornaste a plantear a possibilidade de passar a carrinha a teu nome e a levares para lá.
Falas da herança do meu Pai, de donde julgas que paguei a divida da Holanda, as viagens que tens feito, de donde estivemos a comer durante o tempo que não consegui trabalho. Ou julgas que nunca acabaria. De donde comprei a casa e o carro, e a carrinha para irmos as feiras. Não há mais herança do Pai Paulo.
O MEU ÚNICO ERRO E MANTENHO TER ERRADO, ter dado as boinas, más não foi por ela ter andado a remexer as gavetas. Apenas preguntou se tinha um gorro, e apesar de teres dito que as trouxeste porque as querias, não me lembrei, (alguma vez te menti?) e as dei, fui eu que as busquei. Esse meu erro, e julgo que neste instante pesa isso mais do que nada. E continuo a dizer que te Amo. Nunca me chateei pela Sara entrar no quarto a procura das pinturas das unhas, pegar nelas e não esperar por eu chegar. Muito pelo contrário disse que estivesse a vontade.
Olha as voltas da vida, parece que chega o fim dum período preto na Venezuela, e possivelmente a minha filha retorne, e o meu filho não venha. Pois como vez tudo pode mudar a volta, mas nós continuamos no mesmo lugar.
Nunca disse que a tua filha era uma parasita, esse termino é teu, só referi o facto de que não comia até eu chegar, pois não sabia fazer. No entanto a recebi e estive com ela até ir embora, dei-lhe dinheiro na ida para a Holanda, para tomar o pequeno-almoço pois não o tinha feito em casa, pois demorou a arranjar-se. E ela não tinham-lhe dado dinheiro para seus gastos aqui, levei-a a passear nos meus dias de folga, ainda busquei a Adelaide para as duas estarem a passear a vontade no Centro comercial. Nunca fiz a tua filha a um lado.
Quem interfere na nossa relação, são mesmo os teus medos, a tua falta de segurança em acreditares que és uma pessoa que é importante para alguém. Tenho um mundo de preguntas sem resposta e imenso medo a faze-las, pois sei que me iras dizer que não te queres incomodar, ou não pretendes dar explicações. Como responder-me quando na quarta me das uma rosa que ainda esta viva recordando-me de ti, e me ofereces uma arca congeladora. Como consigo entender o que te leva na alma. Meu único erro dar duas boinas.
Que me responderias se te pusesse condições para te ter a meu lado. A única condição que pretendo, é que me ames e que confies, que acredites.
Se leres esta carta até o fim, e antes de ires para a Holanda julgas que podemos ser. Sabes o meu telefone. Se umas boinas são mais importante do que ambos temos percorrido e ultrapassado juntos. Saberei respeitar a tua decisão. Só quero que saibas, o que sinto por ti, é muito real, talvez os teus medos não te permitam ver isso. E o teu passado se antepõe.





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Ellas mantienen pensamientos y sentimientos silenciados en cada letra y frase que quedaron plasmadas en esas cartas que jamás encontraron el instante preciso de ser enviadas,
a quien las quisimos hacer llegar, distancias que se acercaban y que quedaron inscritas en el añil de un papel sutilmente perfumado.
Cartas dulcemente esperadas,
Otras veces fueron la forma de concluir un cuento que se creyo perpetuo en el tiempo.
Muchas son las cartas que se guardan como tesoros secretos de un tiempo, un sentir, una suplica, un amor y desamor al mismo tiempo.
Quien no ha comenzado con una misma frase…..
Querido Amor.
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